Ressignificando Limites
Nem Permissividade, Nem Autoritarismo: Aprendendo a dar limites com amor

Sobre a Imersão
A questão dos limites vai muito além de se conseguir que as crianças obedeçam e se comportem de maneira socialmente adequada. Tem a ver com a formação de seres humanos íntegros, livres, capazes de se auto manifestar criativamente e de conviver respeitosamente com outros.
No exercício da parentalidade consciente, estabelecer limites é essencial! Devemos certamente responder às necessidades dos nossos filhos, mas não ceder a meros caprichos. Não se trata de nos tornarmos subservientes e tudo fazer para agradá-los ou evitar toda e qualquer frustração. Dizer não a alguma coisa, sempre é também dizer sim a outra. Para o quê escolhemos dizer sim? Fazê-lo com firmeza e se possível, serenidade, é parte deste processo, tanto quanto aceitar e abraçar nossos filhos. Reconhecer quando e como fazê-lo vai ajudá-los a encontrar dentro deles a força emocional para se tornarem independentes e flexíveis.
Por que esta imersão?
Hoje, em grande parte, as crianças têm menos oportunidades de aprender a assumir responsabilidades e motivação. Em vez disso, muitas recebem em excesso, sem esforço algum ou empenho de sua parte, porque muitos pais acreditam que devem evitar toda e qualquer decepção, superprotegendo-os. Isso lhes tira a oportunidade de desenvolver a confiança em sua própria capacidade de lidar com os altos e baixos da vida. Também as privamos por vezes de se sentirem apreciadas pela forma com que colaboram em pequenas tarefas domésticas ou no contexto escolar e social mais amplo.
Pensando ainda em nossa formação como seres humanos e o quanto ela se funda em relacionamentos, podemos reconhecer que sem a delimitação de um espaço próprio, torna-se impossível perceber-se a si mesmo e se desenvolver como individualidade. E nossos encontros serão tão mais fecundos quanto mais respeitem os limites ou o espaço interno de cada um.
Pensando nisso elaboramos este programa com o fim de explorar, compreender e praticar o princípio da Autoridade Amorosa. Ela é produto do vínculo sustentado pelo reconhecimento do outro e da diversidade; o autoritarismo, ao contrário, é o começo da morte da aceitação da pluralidade e a imposição da força como argumento.
"Os pais que transferem a responsabilidade da criação para a escola estão oferecendo uma referência a seus filhos. Dão-lhes o exemplo que induz a pensar que não somos responsáveis por aquilo que criamos (neste caso sua própria vida) e que com dinheiro, sempre encontraremos quem se encarregue daquilo que cabe a nós; que os vínculos não se constroem com a presença e que nem o amor é um trabalho cotidiano." S Sinay
A quem se destina
Queremos oferecer este programa àqueles que entendem a tarefa de educar crianças como uma responsabilidade sagrada, uma oportunidade de autodesenvolvimento consciente permanente e que gostariam de se aprimorar na arte de estabelecer limites segundo um olhar amoroso, capaz de reconhecer as necessidades reais no desenvolvimento dos filhos/alunos/pupilos e atendê-las.
Objetivos

Construir um novo olhar para o tema dos limites – ressignificando-os

Compreender como limites se tornam chave para a liberdade

Revisitar nossas experiências passadas e aprender como livrar-nos de velhos padrões de condicionamento para sermos capazes de oferecer novas referências

Aprender a executar um “não” com firmeza e serenidade

Ajudar a lidar com as emoções: reconhecer o valor pedagógico da frustração e referências de autorregulação

Aprender a substituir castigo e recompensa por consequência e motivação

Compreender os fundamentos espirituais para a educação da vontade
Informações do Evento
Data: de 23/07/2025 às 8h30 até 26/07/2025 até a hora do almoço
Investimento:
R$ 1750,00 (pagamento por pix, podendo ser parcelado até a data do evento)
A hospedagem deve ser paga diretamente à Fazenda Serrinha, no valor total de R$1450,00 podendo ser parcelado no cartão em até 10 x ( com o acréscimo das taxas devidas – mais informações na ficha de inscrição)
Ficha de InscriçãoFacilitadoras

Ana Paula Izidoro Cury
Mãe de três filhos, fundadora da Escola de Famílias da Escola Waldorf Rudolf Steiner, fundadora e coordenadora do Projeto Social Semear em Paraisópolis e membro do MOVEH – movimento pela Educação Humanizadora.
Docente da ANEP (Associação Nacional de Educação Pré-natal) e instituições antroposóficas, além de pesquisadora e conferencista sobre temas como Antroposofia, Saúde e Educação. Membro da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica e da Sociedade Antroposófica no Brasil. Aconselhadora biográfica.
Médica formada em 1988 pela UFMG, pós-graduada em Medicina Antroposófica. Formação complementar em Nova Medicina Germânica, Somatic Experience, Biomagnetismo Médico e PSYCH-K. Master Practitioner em Programação Neurolinguística. Pós-graduada em Filosofia da Inovação Social (Alemanha).
Contato: apic@pnl.com.br

Gisele Salvetti
Mãe de 2 meninas, fundadora do Jardim dos Passarinhos, escola de educação infantil Waldorf, onde também iniciou grupos de estudos e escola de famílias. Professora de educação infantil há mais de 17 anos, atuou como terapeuta escolar no interior de São Paulo.
Membro da Sociedade Antroposófica e Seção Pedagógica do Brasil.
Contato: gisalvetti@gmail.com